sábado, 29 de setembro de 2012

Mais de 600 especie de plantas são catalogadas no 


parque de Jurubatiba











 Vista aérea do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba  -  Carapebus  -  próximo à cidade de Macaé ,  a noroeste do estado do Rio de Janeiro  -  Rio de Janeiro  -  Brasil

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba foi criado há 14 anos.
É tão grande quanto a diversidade que representa.












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No Norte Fluminense do estado do Rio é comum olhar para os lados e ver cada vez mais casas e prédios. Com a extração do petróleo, o cenário da região mudou nis últimos 35 anos. Apesar das mudanças, muitas coisas também foram preservadas. O Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, por exemplo, está cada vez mais vivo.
O Parque Nacional da Restiga de Jurubatiba é tão grande quanto a diversidade que representa. Passa por dentro de três cidades, sendo que a maior parte fica no município de Quissamã. Só de praias, são 44 Km. No Brasil, é a maior área preservada de restinga. O parque foi criado há 14 anos. Mas os estudos mostram que a formação dessa paisagem aconteceu de 50 mil a 500 mil anos. Com o avanço e o recuso do mar sobre o continente, pequenas faixas de areia foram ficando no meio do caminho e onde havia mais matéria orgânica, as plantas cresceram. A água doce virou lagoa e a mata atlântica foi se aproximando na direção contrária. Assim nasceu a restinga, fruto da união da floresta com o mar. O casamento deu certo, mas um descuido pode colocar tudo a perder.
Nessa redoma, que exige cuidados, cresceu muita delicadeza. São mais de 600 espécies de plantas catalogadas. Na fauna, só de mamíferos, mais de 60 exemplares e de vez em quando, mais uma surpresa entra para a lista. Recentemente, foi descoberto um roedor, batizado de ratinho-goytacá.
Mais do que um santuário ecológico, o Parque Macional de Jurubatiba é um verdadeiro laboratório ao ar livre. Por isso, é uma das unidades de conservação mais estudadas do Brasil. Atualmente, são 20 pesquisas em andamento. Uma delas pode trazer a cura para o câncer de mama e o remédio viria da espécie clúsia ou abaneiro. Essa planta vem sendo usada em testes por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense. Os resultados são mantidos em segredo, por enquanto.
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